Cristo ou Barrabás
O tempo passa...o tempo voa. A poupança Bamerindus virou HSBC e mudou-se para a Suiça, mas o povo..ah o povo. Esta entidade coletiva que quando metamorfoseado em multidão, muitas vezes tende a despertar patologias psicológicas adormecidas desde outras eras geológicas. E, quando tal acontece, adormece a razão, e o ser se liga de tal forma a hoste anencéfala , numa espécie de transe coletivo, como na asfixia de uma caverna cheia de fumaça, que já pode ser declarado incapaz de responder por seus atos de forma individual. Age e reage guiado pelos mais primitivos instintos, apenas reproduzindo o comportamento do grupo e fugindo com todos na direção do mesmo precipício. Nem sei que tom dou a seqüência desta breve observação antropológica, uma vez que ela já não me espanta e, pelo contrário, quase me diverte. Vamos lá então, que o senso de humor de cada leitor o guie e dê seu próprio tom a esta leitura.
Agora estou aqui, quase 2000 anos atrás e posso ver o palácio de Pôncio Pilatos. Vejo também o cara, um dos maiores espíritos que já cruzaram neste planeta, ali, todo esgualepado. Tentando inutilmente explicar que seu reino não é desse mundo mas ninguém parece afim de ouvir a verdade. O povo quer sangue. A entidade coletiva já domina aqueles frágeis indivíduos e nada mais é capaz de pará-los. Querem sangue, querem lágrimas, querem o beijo na lona e ver o ídolo caindo em câmera lenta, e querem ao vivo. O resto da história todos já sabem. O povo judeu(colonizado) como o apoio/benção do povo romano(colonizador), e qualquer semelhança não é mera coincidência, condena seu salvador(Jesus Cristo) a morte e liberta o bandido mais infame do lugar(Barrabás).
Eis aí uma pequena analogia sobre o que penso a respeito da natureza das manifestações do último domingo(15/03/2015), sem necessidade de maiores esclarecimentos. As vozes que conduziram o nazareno à cruz eram as mesmas que "marchavam com a família e Deus" conclamando os militares ao golpe ou as mesmas que gritavam 1, 2, 3...Brizola no xadrez. A mesma insensata legião zumbi retroalimentada pela rede Globo. A verdade é que esse ente coletivo politicamente desorientado, facilmente toma feições fascistas(e o fascismo é fascinante e deixa a gente ignorante e fascinado) e acaba servindo aos interesses das sombras que desde sempre rondam nossa nação. Gostaria muito de acreditar que dessa vez a história não vai se repetir, apesar de já trilhar este triste curso. Por enquanto, pelos estúpidos deste último domingo, pai, perdoa-lhes pois eles não sabem o que fazem. Mas, Chico, afasta de mim esse cálice
Agora estou aqui, quase 2000 anos atrás e posso ver o palácio de Pôncio Pilatos. Vejo também o cara, um dos maiores espíritos que já cruzaram neste planeta, ali, todo esgualepado. Tentando inutilmente explicar que seu reino não é desse mundo mas ninguém parece afim de ouvir a verdade. O povo quer sangue. A entidade coletiva já domina aqueles frágeis indivíduos e nada mais é capaz de pará-los. Querem sangue, querem lágrimas, querem o beijo na lona e ver o ídolo caindo em câmera lenta, e querem ao vivo. O resto da história todos já sabem. O povo judeu(colonizado) como o apoio/benção do povo romano(colonizador), e qualquer semelhança não é mera coincidência, condena seu salvador(Jesus Cristo) a morte e liberta o bandido mais infame do lugar(Barrabás).
Eis aí uma pequena analogia sobre o que penso a respeito da natureza das manifestações do último domingo(15/03/2015), sem necessidade de maiores esclarecimentos. As vozes que conduziram o nazareno à cruz eram as mesmas que "marchavam com a família e Deus" conclamando os militares ao golpe ou as mesmas que gritavam 1, 2, 3...Brizola no xadrez. A mesma insensata legião zumbi retroalimentada pela rede Globo. A verdade é que esse ente coletivo politicamente desorientado, facilmente toma feições fascistas(e o fascismo é fascinante e deixa a gente ignorante e fascinado) e acaba servindo aos interesses das sombras que desde sempre rondam nossa nação. Gostaria muito de acreditar que dessa vez a história não vai se repetir, apesar de já trilhar este triste curso. Por enquanto, pelos estúpidos deste último domingo, pai, perdoa-lhes pois eles não sabem o que fazem. Mas, Chico, afasta de mim esse cálice
