quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

A barriga do mundo

Não sei se vivo ou invento
se é ficção
obra prima
às vezes tenho a impressão
que o mundo saiu de uma mesma barriga
não sei se sonho ou se amo
mas é certo que ando
e essse anos eu peço ao amor
dai-me a flor de minha vida
não sei se calo e consinto
nesse momento
se choro ou se minto
às vezes vivo meu limbo
e tenho certeza que o céu é só mito
só um paraíso perdido
na ambição de um anjo banido
e não importa o que você
faria no meu lugar
de boas idéias
o inferno vive a queimar
de belos discurso
é que a miséria se alimenta
é a voz da  fome que orienta o planeta
e quem consente
não sente a fome alheia.

Diou 2008

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