Estou na zona de conforto dos poetas
amplo sofá de letras macias
braços das filhas dos deuses
num tranquilo papel coadjuvante
entre o idiota da guarda e o bobo da côrte
entre a falácia do povo e o silêncio do açoite
na madrugada...
nem dia....nem noite...
à mim cabe o legado dos loucos...
o protesto engraçado e o limbo dos tolos...
à mim cabe o descaso aos livros
no caos iletrado
o vácuo do espaço
dos distantes e indiferentes astros
sou eu nesse caso
candelabro apagado
chuva no molhado
sou Quintana
sou Leminski
sou Pablo.
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