És tão aguda
tão seca a voz dessa culpa
às vezes violência
às vezes violões
sob a lua
onde a poesia mistura
as barbaridades da vida e amor
em sua forma mais pura
onde a bailarina circula
e hipnotiza os ouvidos cansados
das frases duras..
És tão bonita
quiçá dessa vida a cura
às vezes volúpia
às vezes candura
onde a realidade censura
acordes tão delicados
as notas da caixa de música.
2008
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