quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Nos braços do mar

Da noite pro dia uma nuvem escuro
parou no meu céu desabou sobre a gente
meu canto calou como minha guitarra
e a vida segue ao som do silêncio
ardendo no inferno é que eu descobri
como era lindo o azul celestial
que a vida é dura
e não tá pra ninguém
ela não é mãe
é madrasta eu sei
é preciso seguir
é morrer ou nadar
morrer pela praia
ou nos braços do mar
lembro que um dia eu acreditei
que iria chegar a vencer sem sangrar
agora admito eu ignorei
o que você me disse e eu sei
que nada é de graça e vamos pagar
com sangue ou lágrimas que vão rolar
e na minha vida o que era pra ontem
agora ficou para dia nenhum
eu quero agora é um porto seguro
longe do escuro e revolto mar.

Diou 1997

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